sábado, 8 de dezembro de 2012

MANIAS - Anaximandro Amorim

Olá pessoas!
Hoje tem mais MANIAS pra vocês! O meu convidado é o escritor Anaximandro Amorim.

Quando você começou a carreira de escritor?

Comecei minha carreira de escritor ainda na adolescência, aos quinze anos de idade. Sempre gostei muito de ler e tinha um grupo amador de teatro no colégio. No fim do ano, resolvi escrever um peça em forma de versos, um poema para ser representado. O tema era a História do Brasil. Sem querer, nascia, daí, o meu primeiro livro, "Brasil de Ontem, Hoje e Sempre". Todos gostaram tanto do material que meus pais resolveram transformá-lo em livro e, no dia 14 de maio de 1994, juntamente com meu irmão, lancei o livro na Feliv (Feira do Livro) 94, no Ginásio Dom Bosco, no estande do antigo DEC (Departamento Estadual de Cultura).
# Quais são seus trabalhos?
Como havia dito, meu primeiro livro foi de poemas, o "Brasil de Ontem, Hoje e Sempre", de 1994. No ano seguinte, lancei meu primeiro romance, "Asas de Cera", narrado em primeira pessoa e escrito em forma de flashback, em que o personagem principal, Victor Durand, coaduna sua história com a lenda grega de Ícaro. Em 2003, já como membro da Academia Jovem Espírito-Santense de Letras, lanço, na I Bienal Capixaba do Livro, o romance "Concupiscência", cuja história dialoga com o livro do autor tcheco Milán Kundera. Mais tarde, em 2010, já como membro da Academia Espírito-Santense de Letras, lanço "A História de um Sobrevivente", meu único livro não-literário, mas que marca uma fase muito importante da minha vida pois, um ano antes, fui vítima de um gravíssimo acidente automobilístico, que quase me levou ao óbito. Coloquei todas as vivências no papel e o livro se tornou um grande sucesso, desde então. Tenho também muitos trabalhos em antologias e revistas literárias. Contribuo assiduamente para o "Caderno Pensar" de "A Gazeta" e mantenho dois sites: um pessoal, o http://www.anaximandroamorim.com.br/ e um que me foi herdado por uma grande amiga escritora, Thelma Maria Azevedo, o http://www.poetas.capixabas.nom.br/, verdadeiro repositório de poetas do nosso Estado.
# Quais são seus projetos?
Tenho quatro livros inéditos, dois romances, um de poesias e um de crônicas, com trabalhos no "Pensar", nas antologias, revistas de que participei, além do meu site. Pretendo lançar este livro em 2013. Ele ainda não tem nome definido.
# O que você considera como urgente no cenário artístico capixaba?
No caso de nós, escritores, acho que as questões da distribuição e da divulgação são mais urgentes. Atualmente, publicar é relativamente fácil, seja por conta dos muitos editais (municipais, estaduais e nacionais), seja por conta das editoras "on demand". No entanto, mais do que publicar, é necessário "publicizar" o livro e, assim, é necessário um esquema de distribuição e divulgação eficazes, que coloquem o livro do autor, sobretudo o "local" (apesar de não me considerar um autor "capixaba", mas "brasileiro") na vitrine. Espaços na mídia também são bem-vindos, seja televisiva, radiofônica, escrita ou virtual, no que o trabalho de um blog como este é bastante importante!
# Um livro?
É difícil perguntar para um escritor sobre "um" livro, especificamente. Gosto muito de ler, sempre gostei, desde criança e leio uma quantidade enorme de livros por ano, um atrás do outro, às vezes dois ou até três ao mesmo tempo! Mas, sem cometer injustiças com autores que tanto amo, posso citar "O Guarani", de José de Alencar que, creio, foi meu primeiro livro adulto. Também "O Conde de Monte-Cristo", de Alexandre Dumas. Infantis, praticamente todos os de Monteiro Lobato, cuja coleção tenho até hoje, presente do meu pai. Atualmente, tenho lido muito meus conterrâneos e descoberto verdadeiras pérolas nesta Literatura Brasileira produzida em terras capixabas.
# Uma música?
Pasmem, mas... eu gosto de rock! Durante a adolescência, minha banda favorita foi Iron Maiden. No meu livro "Asas de Cera" usei um trecho da música "Flight of Icarus", do disco "Piece of Mind" como epígrafe, o que causou a maior polêmica! Deles, gosto de quase todas, em especial a única romântica do grupo, "Wasting Love". Mas, de uns tempos pra cá, tenho ouvido muito o que se produz na França. Gosto de um cantor contemporâneo chamado Patrick Fiori, sobretudo da canção "Juste une Raison Encore" e da nova Édith Piaf francesa, Patricia Kaas, em especial da música "Les hommes qui passent". Do Brasil, curto Djavan (em especial, a canção "Lilás" e a canção "Oceano") e Roupa Nova (em especial "A Viagem" e "Whisky a go go").
# Um artista?
Melhor dizendo, um autor: minha paixão literária é José de Alencar. Sempre. Mas também gosto de Alexandre Dumas, Vinícius de Moraes, Luiz Vaz de Camões, Eça de Queirós, Victor Hugo, Augusto dos Anjos, Rubem Fonseca, Milán Kundera, Franz Kafka, Machado de Assis... e os de meu Estado, claro.
Ator: Tony Ramos, no Brasil e Gérard Dépardieu, como artista internacional.
Cantor: Bruce Dickinson.
Pintor: Adolphe William Bouguereau.
# Anaximandro por Anaximandro?
Um sujeito que busca a evolução... e que veio para este mundo para escrever. Essa é a minha missão nesta Terra.

Abaixo tem algumas obras do Anaximandro, espero que tenham curtido!







Nenhum comentário:

Postar um comentário